sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Viva.tv - Entrevista ao Tokio Hotel
Agora vamos falar sobre o novo álbum “Humanoid” que vai ser lançado dia 2 de Outubro. Têm vindo trabalhando nele há um ano. O que gostam mais no resultado final?
Tom: O que gostamos mais? É uma pergunta dificil. Na realidade gosto do resultado todo.
Bill: Eu acho que gosto mais de todo aquele som novo. O álbum tem um som que é algo novo, domina todo o álbum - todas as músicas. Era mesmo o que eu queria, e fico contente quando ouço as músicas. Estou satisfeito quanto a isso. E além disso, todo o álbum é fantástico, trabalhamos nele durante um ano. Tivemos muitas músicas, não escrevemos apenas as 13 ou 14 músicas para por na lista do álbum. Não, tentamos muito, eliminamos muito. Acho que isso é bom.
Então, estão falando do “novo som”. Como o descreveriam?
Tom: É dificl de descrevê-lo, mas é verdade que os primeiros álbuns eram muito concentrados nos nossos próprios instrumento, guitarra, baixo e bateria. Foi por causa disso que tivemos sempre aquele som Rock. Agora não quisemos gravar apenas os nossos instrumentos, há sons muito mais elétricos e também trabalhamos muito com sintetizadores. Podemos dizer que o nosso som cresceu. Tornou-se mais atmosférico. Continua tendo muitas guitarras para as pessoas conseguirem reconhecer o Tokio Hotel.
Aumentou o nível?
Tom: Sim.
Todo o conceito parece ser futurista, como a sua homepage e a capa do single “Automatic”. Onde se inspiraram?
Bill: Tenho de dizer que fui eu que desenvolvi isso. Quando se está gravando uma música, você tem sempre uma imagem visual dela. Consegue imaginar como seria todo o videoclipe da música. Tentamos não criar um conceito real, isso foi acontecendo. Por isso não planejamos um conceito e não escrevemos músicas sobre um determinado tema ou isso. Tudo veio durante a produção do álbum. Com o tempo as coisas foram aparecendo e gravamos o videoclipe. Apenas tinhamos uma imagem visual, portanto nada estava planejado.
As letras também são ficção científica?
Bill: Sim, mas não somos daqueles grandes fãs de ficção-científica. Não conheço muita coisa sobre isso. Mas o estilo sempre nos acompanhou durante a composição das letras. Há palavras que me fazem pensar nisso - em coisas que não existem no planeta. E claro “Humanoid”, o nome do álbum. Tudo isso sempre esteve no meu pensamento.
O título do novo álbum é “Humanoid”. Escolheram um nome que funciona para todas as línguas?
Tom: Sim, e a parte boa disso é que, a parte boa de “Tokio Hotel”, também quer dizer tudo o mesmo. Não precisa de tradução do título porque é exatamente o mesmo. Apenas é pronunciado de maneira diferente. Mas foi algo importante para nós, escolher um nome que signifique o mesmo em todos os cantos. Nos álbuns passados era difícil porque um álbum chamava-se “Scream” e o outro “Zimmer 483″. É bom agora termos o nome igual.
Vocês também vão gravar em inglês?
Todos: Já gravamos.
Bill: Sim, produzimos os dois álbuns, em alemão e em inglês. É a primeira vez que fizemos isto. Nos álbuns anteriores escolhemos as nossas músicas favoritas para traduzir. Desta vez gravamos em inglês e alemão ao mesmo tempo. Foi um trabalho árduo no último ano. Traduzimos tudo e gravamos em duas línguas. E durante a produção conseguimos perceber que dá muito trabalho fazê-lo em duas línguas ao mesmo tempo. O videoclipe também vai ser em duas línguas. Estas coisas precisam de muito tempo. Mas queríamos mesmo fazê-lo desta maneira. Não queremos fazer uma coisa sem a outra. Daí termos decidido fazer nas duas línguas.
É mais dificil cantar sobre os teus sentimentos em inglês? Tendo que não é a sua língua?
Bill: No início era dificil e estranho para mim. Mas agora voltamos ao ponto de partida - com os Devilish - começamos em Inglês e Alemão. E estamos a quase 10 anos juntos. No início também tinhamos letras em alemão, que foram depois traduzidas em inglês. Os nossos professores nos ajudaram com isso, mas eram traduções muito ruins. As letras eram horríveis. Mas essas línguas foram o nosso começo. Agora já me habituei a isso e não seria capaz de escolher entre a versão alemã ou inglesa. Não há nenhuma música que não goste de cantar. Gosto de ambas.
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